Objetivos do Esperanto e endereços de cursos pela internete

OBJETIVOS DO ESPERANTO

 

E streitar os povos.

S emear a compreensâo.

P reparar a concórdia.

E spalhar a solidariedade humana.                                                                

R eunir as criaturas.

A clarar os caminhos das nações.

N utrir os ideais de fraternidade universal.

T raçar rumos novos à evolução humana.

O rganizar a paz do terceiro milênio.

 

(Abel Gomes)

 

Cursos de Esperanto gratuitos pela Internet

 

http://www.institutoesperanto.com.ar

http://www.lernu.net

http://www.kurso.com.br

 

Dicionário ilustrado:

 http://www.lernu.net/lernu.php?loko=/bildvortaro/

 

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

A história do Esperanto

A HISTÓRIA DO ESPERANTO

 

  

               Filho de judeus, Zamenhof nasceu numa pequena cidade da Polônia, denominada Bialistoque, em 15 de dezembro de 1859.

               Naquela época a Polônia encontrava-se sob o domínio dos russos, que estimulavam o choque de ódios raciais, religiosos e nacionais entre os diversos grupos que viviam em solo polonês. Polacos, judeus, lituanos e alemães detestavam-se mutuamente. Nesse clima Zamenhof cresceu e viveu sua infância.

               Desde criança ele acalentava o sonho de criar uma língua, pela qual as pessoas de sua cidade  pudessem se entender. Zamenhof aprendeu vários idiomas e, ainda no ginásio, rascunhou aquilo que viria a ser a língua universal.

                 Zamenhof foi estudar medicina em Moscou. Num de seus retornos de férias, procurou pelos rascunhos. Sua mãe informou que o pai os havia queimado.

                 Pacientemente ele reconstruiu todo o seu idioma. Testou-o de várias maneiras. Traduziu grandes obras da literatura mundial.

                 Finalmente, em 26 de julho de 1887, com o auxílio financeiro de seu futuro sogro, Zamenhof lançou o Esperanto para o mundo, através de um pequeno livro, em russo, que contém o alfabeto, as 16 regras gramaticais, alguns textos de leitura, em prosa e verso, e um vocabulário. No mesmo ano saem edições em polonês, alemão e francês. A língua ganha seus primeiros adeptos.  São fundados os primeiros clubes para o cultivo do idioma. Editam-se revistas e alguns livros escritos diretamente em Esperanto  e traduções de obras de línguas nacionais.

 

               Em 1905, ocorreu em Boulogne-sur-mer, na França, o primeiro Congresso Mundial de Esperanto, onde quase mil pessoas se confraternizaram e utilizaram o idioma em toda a sua plenitude. O interesse pelo Esperanto cresceu. Anualmente sucederam-se outros Congresos Mundiais.

 

               Em 1914, porém, a deflagração da 1ª Guerra Mundial interrompeu a expansão do movimento esperantista. Zamenhof falece, em Varsóvia, a 14 de abril de 1917. Finda a guerra, o Esperanto consegue retomar suas posições anteriores, mas volta a perdê-las com a eclosão da 2ª Guerra Mundial. Hitler proíbe manifestações esperantistas na Alemanha e nos países por ele subjugados. Persegue, encarcera e manda matar esperantistas. Na Polônia, toda a família Zamenhof foi dizimada. Por sua vez Stalin faz o mesmo na Rússia e países satélites. Também na China e no Japão, o Esperanto sofreu perseguições semelhantes.

          Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o Esperanto se reorganiza e renasce em muitos países da Europa.

          Com o fim da Guerra Fria, ressurge o movimento esperantistas nos países da Europa Central e da União Soviética.

 

 

(Em Esperanto para Principiantes – Aloísio Sartorato – RJ.)

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

Você sabe o que é Esperanto?

                                 Esperanto é a Língua Internacional, criada pelo humanista e poliglota polonês Lázaro Luiz Zamenhof. O Esperanto não foi criado para substituir as línguas nacionais – mas para servir como uma "segunda língua" para todos os povos.

                                 O Esperanto venceu a "prova do tempo", pois há mais de cem anos tem mantido, firmemente, a sua posição ao lado das grandes línguas nacionais. Já há vários anos a UNESCO reconheceu o valor cultural do Esperanto e recomendou o seu ensino a todos os países-membros das Nações Unidas.

                                   O Esperanto já é falado por mais de um milhão de pessoas, espalhadas pelo Mundo. Já tem uma vasta literatura, com milhares de obras, originais ou traduzidas, o que inclui até a Bíblia. Há também excelentes revistas, inclusive em países do Extremo Oriente, como a China e o Japão. Há clubes de Esperanto em todos os continentes.

                                  O Esperanto já é ensinado em várias escolas e universidades, em diversos países, inclusive o Brasil. Várias emissoras estatais de rádio, de alcance mundial (em ondas curtas), transmitem regularmente programas em Esperanto, destacando-se as do Vaticano, Polônia, Áustria e China. Pode-se, também, usar o Esperanto para corresponder-se com pessoas de inúmeros países, inclusive pela Internet. E pode-se, até hospedar – ou ser hospedado, em casas de esperantistas no exterior.

 

 

(Em Minicurso de Esperanto – J. Salles – Rio de Janeiro)

 

 

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

Você sabia?

                           ĈU VI SCIAS?  

 O Pai Nosso foi a primeira obra literária impressa em
 Esperanto no Brasil e saiu no jornal "O Paiz" de 12 de
 abril de 1898, na coluna de Arthur Azevedo.
 Antes disso, em 1894, o jornalista Arno Philipp publicou
 em Porto Alegre, no jornal "Deutsche Zeitung", um artigo
 favorável ao Esperanto. Tal gazeta era dirigida aos
 imigrantes alemães radicados sul do Brasil.
 O nome de Arno consta no XVII Adresaro, que traz os
 adeptos inscritos de outubro de 1895 a janeiro de 1897,
 onde aparece então a primeira localidade brasileira
 – Porto Alegre. Inscrição nº 3846.
 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
 Deliciosa exceção

 "Embora nativo da Polônia, o Dr. Zamenhof não
 incluiu palavras polonesas em sua língua internacional
 – com uma notável exceção. Quando precisou escolher uma
 palavra para "lingüiça", aparentemente foi incapaz de
 resistir à memória da deliciosa "kielbasa" polonesa, de
 modo que lingüiça acabou sendo "la kolbaso"."

 Fonte: As línguas do mundo, pág. 299, Charles Berlitz*,
 Editora Nova Fronteira, 1988.
 *Charles Berlitz, que chegou a falar quase 30 idiomas,
 foi considerado um dos 15 maiores lingüistas do mundo.

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

O que é Esperanto?

 

O que é Esperanto?
 
O Esperanto é uma língua criada para facilitar a comunicação entre os povos do mundo inteiro.
Mais de cem anos de utilização prática fizeram do Esperanto uma língua viva, capaz de exprimir qualquer nuance do pensamento humano. Ela é internacional e neutra porque pertence a todos os povos e proporciona a comunicação entre pessoas de todo o mundo, sem qualquer tendência de hegemonia cultural, política, religiosa e econômica.
Quem aprende o Esperanto tem o privilégio de usufruir de duas cidadanias que se interagem e mutuamente se enriquecem: a primeira todos recebem automaticamente quando nascem. É influenciada pelas tradições, costumes e crenças de cada país, ou seja, pela cultura local. A segunda ganhamos quando, voluntariamente, optamos por ser cidadãos do mundo, através do Esperanto. Mais ampla que a outra, engloba a cultura mundial, em suas mais diversas manifestações.
Os que optam pela "dupla cidadania" através do Esperanto são chamados de esperantistas. São pessoas que não só conhecem a língua mas também a usam para comunicar-se com esperantistas de outros países, para estabelecer contatos com culturas diversas e são ativistas da divulgação e da defesa da idéia da Língua Internacional.
Após o surgimento do Esperanto, pessoas que o aprenderam sentiram necessidade de organizar grupos para a prática, ensino e sua divulgação. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram, alguns ultrapassaram as fronteiras do país de origem, novos surgiram e hoje temos centenas de organizações esperantistas em funcionamento no mundo inteiro. Juntamente com os esperantistas, esses grupos formam o Mundo do Esperanto, e as ações nele desenvolvidas constituem o que se convencionou chamar de movimento esperantista.

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

Seja um cidadão do mundo – aprenda Esperanto

** Seja um cidadão do mundo – Aprenda Esperanto **
—————————————————
Guimarães Rosa – Grande escritor brasileiro:
   "O Dr. Zamenhof, criador do esperanto, alem de poliglota era também um poeta. Não lhe bastava que a nova língua tivesse tronco robusto e raízes bem fixadas – ela ficaria imperfeita sem a coroa de flores a variegar-lhe o verdor das frondes. Por isso, ao lançar as bases do idioma internacional, ele agiu principalmente como artista. (…) E é essa língua, de grande simplicidade e rara beleza, que está naturalmente predestinada a veicular e divulgar as obras literárias no futuro."
—————————————————

J. R. R. Tolkien – Lingüista e escritor, autor de "O Senhor dos Anéis":
   "Meu conselho a todos que dispõem de tempo ou inclinação a se ocuparem com o movimento por uma língua internacional, seria: apoiem lealmente o esperanto."

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

Feliĉa virino estas bona virino

 

Feliĉa virino estas bona virino

 

Ino estas nek perfida perverse

nek spite mala

en amklimato tenera.

Malbona estas virino

nur malfeliĉa

forlasita

signita

perdita.

 

La kaŭzo tamen

devas esti nek grava,

nek granda nepre.

Inverse

oni ofte perdas virinon

pro malgrandaĵoj

ripetataj, ripetataj…

 

Trista melankolio

sekvas gajon.

Venas doloro

cikatranta

ŝin ĝis primitivo,

ĝis interna lamo

kaj ĝis malam’ .

 

Feliĉa virino

estas bona virino

         la virino amata.

 (la aŭtorino Mira Andrusiewicz

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

Tri malgrandaj steloj

Tri malgrandaj steloj

rakonto de Georg W. Pijet, tradukis Volframo Distel’

Je la tago antaŭ Kristnasko la tri plej malgrandaj steloj paŝis el la laktovojo en la ĉielan oficejon kaj petis, ke ili rajtu iri dum Kristnasko al la homoj.
"Kion vi volas sur la tero?" demandis ilin la maljuna arĥistelestro mirigite.
"Ni volas porti al la homoj iom da lumo kaj varmo", respondis la steloj.
"Ĉu vi ne donacas al ili sufiĉe da lumo dum la tuta jaro?"
"Sed estas nun Kristnasko, sinjoro arĥistelestro", petis la steloj.
"Nu bone, iru al la homoj, sed ne donacu for la tutan lumon vian, alikaze vi ne retrovos hejmen kaj devos resti sur la tero."

Tiel parolis la digna arĥistelestro. La steloj ĝoje klinis la kapojn kaj ekiris la vojon al la tero. Ili venis en urbon, kiu estis tiel tenebra, kvazaŭ giganto estus renversinta sian ĉapon super ĝin. Unu el la steletoj kuris de domo al domo kaj spiretis kontraŭ la vitraĵoj. Sekve ekflamis ĉie lumo malantaŭ ili. Kaj la homoj ekhavis ĝojajn okulojn. La dua steleto iris en iun domon. Ĉie ĝi trovis nur malvarmajn stovojn kaj estingiĝintan fajron, kaj la homoj en la ĉambroj frostis mizere. Do la steleto paŝis al la forneltruo kaj blove kreis helan flamon, kiu travarmigis la tutan lokon. En multaj malvarmaj ĉambroj komencis varmiĝi la stovoj kaj kraketadi la forneloj. Tiel ankaŭ la dua steleto estis eldoninta siajn donacojn kaj reiris en la ĉielon.

La tria steleto sur dezerta strato renkontis blindulon, kiu pene metadis sian bastonon antaŭ sin, por palpi tiel la vojon. Sed li estis devojiĝinta kaj staris senhelpe en la tenebro. Li vokis je helpo kaj frapis al la muroj laŭ la strato, sed neniu loĝis en tiuj ruinoj. Do la steleto paŝis al li kaj donacis al li iom de sia lumo, sed estis tro malmulte. Nur post kiam la steleto estis fordonacinta al la blindulo la tutan lumon, liaj okuloj komencis viviĝi. Li subite povis vidi, kaj kvankam tiu estis mizera kaj malĝoja mondo, kiun li ekvidis ĉirkaŭe, li ploris helajn larmojn pro ĝojo pri tio. Sed la malgrandan steleton apud si li ne rimarkis, ĉar tiu estis perdinta la tutan brilon sian. La steleto nun ne plu trovis la vojon hejmen. Tiel ĝi ĉiame devos resti sur la tero, kaj la homoj ĝin konsideros ŝtono kaj transpaŝos ĝin, ĉar da ŝtonoj la homoj havas sufiĉe.

Kiam la du steletoj revenis en la ĉielon, la arĥistelestro demandis ilin kolere, kie ili lasis sian kunulon.
"Ni ĝin perdis", respondis la steloj. Do la maljuna sinjoro direktis sian teleskopon sur la teron kaj serĉis la perditan stelon. Kaj li ĝin ekvidis, sen lumo, griza kiel ŝtono, kuŝanta sur la strato.
"Ĉu mi ne avertis ĝin, ke ĝi ne donu sian tutan lumon? Nun ĝi ne povos veni hejmen", insultis la arĥistelestro.
"Se ni ĉiuj donos al ĝi iom de nia lumo, ĉu ĝi tiam ne povos reveni?" petis la steloj. La arĥistelestro pripensis dum daŭreto, kaj ĉar estis Kristnasko, li ne ŝatis diri neon. Li kapjesis. Do la du steletoj rapidis sur ventpuŝo tra la laktovojo kaj kolektis ĉie lumalmozojn. Estis tiom multe, ke ili ĝin ne povis porti. Do ili veturis en kaleŝo malsupren al la tero, por porti al la estingita steleto la lumon. Kiel ĝi ĝojis, kiam ĝi denove brilis, kaj ĝi lumegis pli bela eĉ ol antaŭe!
Nun ĝi denove staras ĉe la ĉielo. Meze en la laktovojo. Kiu deziras, serĉu ĝin tuj rapide antaŭ la lit-eniro.

Afiŝita en Não categorizado | 1 komento

Karitata Preĝo

KARITATA PREĜO –

 

Dio, nia Patro, kiu estas la tuta Potenco kaj Boneco, donu forton al tiuj, kiuj suferas provaĵon, donu lumon al tiu, kiu serĉas la veron, enmetu en la homan koron la kompaton kaj la karitaton.

Dio! Donu al la vojaĝanto la givdstelon, al la aflikto la konsolon, al la malsanulo la ripozon.

Patro! Donu al la kulpulo la pentosenton, al la Spirito la veron, al la infano la givdanton, al la orfo la patron.

Sinjoro! Via boneco vastigu super ĉion, kion Vi kreis.

Kompaton, Sinjoro, al tiuj, kiuj Vin ne konas, esperon al tiuj, kiuj suferas.

Via boneco permesu al la konsolantaj Spiritoj ĉien disĵeti pacon, esperon kaj fidon.

Dio! Radio, ereto de Via amo povas ekflami la Teron. Permesu al ni trinki el la fonto de tiu fekunda senfina boneco, kaj ĉiuj larmoj sekiĝos, ĉiuj doloroj mildiĝos.

Unu nura koro, unu nura penso ascendos ĝis Vi kiel krio de danko kaj amo.

Kiel Moseo sur la monto, ni Vin atendas kun malfermitaj brakoj, ho Boneco! ho Beleco! ho Perfekteco, kaj ni volas iel meriti Vian mizerikordon.

Dio! Donu al ni la forton helpi la progreson, por ascendi ĝis Vi, donu al ni la puran karitaton, donu al ni la fidon kaj la raciecon, donu al ni la simplecon, kiu faros el niaj animoj la spegulon, sur kiu reflektas Vian figuron.

 

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon

Realaj Scenoj

Tiuj estas ne dramo sed realaj scenoj.

 

-Ĉe angulo de strato sidas junulo sur seĝo tenante

kartonan platon, sur kiu jena frazaro estis skribita;

– "Mi havas deziron fariĝi muzik-ludisto. Sed al mia

malĝojo, lastatempe nia bando disiĝis, do nun mi estas

sola, malespera. Bonvolu iu el vi donu al mi esperon kaj

kuraĝon."- Ĉi-tiu apelo estas ne-vera, kaj apelanto

estas stabano de la televida oficejo. Lia celo estas kontroli

tion, ĉu troveblas bonkoraj komplezaj homoj en nuna

amara soci-situacio.

Multaj homoj preterpasis preter li indiferente. Iom poste

maljuna sinjoro ŝajne pli-malpli 70 aĝa haltis antaŭ li,

kaj demandis al li; – "Kio okazis al vi?"

Do li klarigis sian nunan mizeran staton al la sinjoro. La

sinjoro estis tre viveca kaj vigla. Preninte la manojn de

la junulo, li iom laŭte alparolis al la junulo amikece;-

 "Vi aspektas iom senenergia! Parolu per pli fortoplena

voĉo!" – Kaj doninte al la junulo kuraĝigajn vortojn,

la sinjoro diris al li:

 "Bone! Do, vi imitu min kaj kriu kune laŭte!"

Streĉante la brakojn, la sinjoro kriis; –

 "Ni havu esperon! Ni prenu sukceson!" – sekvis lin

la junulo per viveca voĉo, kaj ili ripetis du, tri fojojn.

 "Vi estas bona junulo. Mi deziras vian sukceson." –

Tiel dirinte al li, la sinjoro adiaŭis.

 

Iom poste, infano 5, 6 aĝa alproksimiĝis kun lia fratineto

al la junulo. Faldinte liajn gambetojn, li aŭskultis la apelon

de la junulo. Subite la infano vigle ekstariĝis kaj diris al li.

 "Vi faru tian agon!" – kaj malferminte siajn gambojn vaste,

li kriis iun vorton nekonatan kun brava gesto. Sed mi certas,

ke tiu vorto estas ofte elbuŝigita de heroo de certa animacio

televida, antaŭ kiam la heroo ekbatalas kun monstro.

La junulo volonte faris la saman agon.

 

Sekve haltis grupo de tri studentoj antaŭ li, kaj faris la

saman demandon al li, do li klarigis sian malfeliĉan staton.

Ili aŭskultis lin kun kompato. Iom poste unu el la grupo

diris al la junulo. –

 "Mi donu al vi ‘brakumon'(hug), por varmigi vian koron."

Kaj li alvenis al li kaj amikecoplene brakumis la junulon

nekonatan sen hezito. Sekvis lin la dua kaj la tria, kaj faris

bulon de homoj.

 

Poste diversaj homoj alproksimiĝis al li kaj kuraĝigis lin.

La scenoj ege kortuŝis min. Mi, kiu sentas nur egoismon

de socio, pensis, ke en la mondo troviĝas multaj bonkoraj

homoj vivas. Homa vivo indas vivi!

  

Afiŝita en Não categorizado | Lasi respondon